Encantos de Bebedouro
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Cultura
Velho bairro de tempos festeiros da época do famoso Major Bonifácio, foi berço de gente importante. Ao chegar ao bairro no final dos anos quarenta, o Major Bonifácio da Silveira já não estava lá, mas, o seu espírito ainda vagava em Bebedouro penetrando nas cabeças dos garotos vindos, uns de outras partes do Estado e muitos nascidos à beira da lagoa Mundaú.
As festas e o carnaval, segundo os mais velhos, eram realizados pelo conhecido major Bonifácio atraindo gente de todo o Estado. As cavalhadas, eram tradicionais, quando dois grupos de cavaleiros, reunidos em dois pelotões, representando os cordões azul e encarnado, numa alusão aos pastoris que dançavam no Natal, corriam numa rua escolhida no bairro e que servia de corredor, onde era estendida uma corda com uma argola pendurada no meio, numa disputa para ver quem acertava o alvo, que era a argolinha. Quem acertasse mais vezes com uma seta aquela argolinha, ganhava prêmios variados.
A figura de um político em formação, Jorge Assunção, que alcançou no seu tempo, várias posições, começando como deputado estadual no governo Muniz Falcão, alcançando a Secretaria de Educação e se aposentando como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Jorge Assunção, como candidato, contratava forrozeiros e promovia festas numa casa na calçada alta na Praça Lucena Maranhão. Ali os jovens bebedourenses se divertiam até de manhã.
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Folguedos
Mestre Benon do Guerreiro Treme Terra
Natural da cidade do Cabo, em Pernambuco, Mestre Benon veio morar em Alagoas ainda criança. Foi na cidade de Cajueiro que ele conheceu o Guerreiro, mas foi no bairro da Chã de Bebedouro, em Maceió, com o Guerreiro Treme-Terra que ele ganhou evidência.
Em 2006 foi reconhecido pelo seu trabalho dedicado ao folclore e a cultura de Alagoas como um dos Patrimônios Vivo de Alagoas.
Referência do folclore alagoano com seu Guerreiro Treme-Terra das Alagoas, Benon Pinto da Silva de 79 anos, um dos Patrimônios Vivo de Alagoas, faleceu dia 28 de Abril de 2016, em decorrência de uma hemorragia, no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
Guerreiro
O Guerreiro é um auto natalino genuinamente alagoano, de caráter dramático, profano e religioso. É uma junção de elementos dos pastoris, cheganças, quilombos, caboclinhos, e na opinião dos estudiosos do folclore se trata de um reisado moderno.
Surgiu em Alagoas na década de 20 do século XX, o folguedo apresenta um grupo de cantores e dançadores acompanhados de uma sanfona, tambor e pandeiros, que conta e canta através do sincretismo religioso a chegada do messias e a homenagem dos três reis magos, entre os dias 24 de dezembro até o Dia de Reis, em 6 de janeiro.
O Índio Peri, a Lira, o Papa-figo, a Alma, o Zabelê, o Sapo, o Mateu, o Doido, o Mata-mosquito, a Sereia, a Estrela Dalva, os Reis e Rainhas. Estes são alguns dos inumeráveis personagens que podem compor um auto de Guerreiro, sobre o comando do Mestre e sua espada, com seu incrível chapéu em formato de igreja de onde caem fitas de cetim multicoloridas.
A indumentária é carregada de espelhos, miçangas, brilho, lantejoulas e cores, muitas cores, todas elas. Os homens usam calções e meias brancas bem longas, imitando as roupas dos nobres e reis da corte, as mulheres usam vestidos com acessórios referentes a seus personagens, tudo isso compõe o visual das apresentações deste folguedo popular alagoano.
Fonte: overmundo.com.br
Blocos carnavalesco
O bloco da Raposa nasceu no dia 1º de fevereiro de 2007, de uma brincadeira entre os amigos Manoel, Edson e Edvan (Muica). Em uma mesa de bar, os três decidiram colocar o bloco na rua, que foi denominado “Bloco da Raposa”, por sugestão de Muica. O nome é uma homenagem a mascote de um clube de futebol amador filiado a FAF, o Cruzeiro Sport Clube Bebedouro, fundado em 05 de junho de 1973.Desde que foi criado, em 2007, o bloco que sai pelas ruas do bairro no domingo e na terça-feira de carnaval, se consagrou como o melhor da região.
Curiosidades Sobre o Bebedouro
- Informações históricas apontam que o comendador Jacintho Nunes Leite foi quem importou de Portugal os azulejos que adornam a igreja e doou o primeiro sino feito na Fundição Alagoana de sua propriedade. Nas primeiras décadas de 1900, o local servia de palco para apresentações natalinas que unia os moradores locais.
Pontos turísticos
Parque Municipal de Maceió
O Parque Municipal foi doado pelo padre Pinho e possui aproximadamente 81 hectares. Foi inaugurado em 1978, é uma área de preservação com segurança para os animais e de Mata Atlântica. No local, o visitante poderá ver Jacarés-de-papo-amarelo, Frangos d’água, Tatus Bola, Cágados de Barbicha, Preguiças, Saguins, Gaviões Falcões, Corujas, Raposas, Tamanduás Mirim e Cobras.
Ao todo são cinco trilhas acessíveis ao público: Trilha Cidadã, Trilha da Aventura, Trilha da Paz, Trilha do Pau Brasil e Trilha do Jacaré. É possível observar e beber a água que brota do solo em diversas localidades do Parque Municipal.
O Parque é monitorado 24 horas por guardas municipais e fiscais ambientais que percorrem as trilhas a pé ou com auxilio de quadriciclos e têm contato direto com o Batalhão de Polícia Ambiental. Ao entrar na Unidade de Conservação Animal, o visitante é cadastrado pelo RG e CPF, além de ser acompanhado por guardas quando solicitados.
Horário de funcionamento:
A reserva fica aberta ao público de terça-feira a domingo, das 08h às 17h. Para visitas monitoradas ou em grupo é necessário um agendamento prévio pelo e-mail agendaparquemunicipal@gmail.com. Segundo a administração, cerca de duas mil pessoas visitam mensalmente a área.
Fonte: Prefeitura de Maceió
Mirante de Bebedouro
O mirante tem uma vista privilegiada para a Lagoa Mundaú. O pôr do sol mais bonito de Maceió. No alto do bairro de Bebedouro, ou Chã do Bebedouro, encontra-se a Praça Senador Rui Palmeira, mais conhecida por todos na região como Mirante da Chã de Bebedouro.
O movimento no lugar é grande, mas não chega a incomodar a tranqüilidade da paisagem, muito pelo contrário, enche de vida o ambiente onde os senhores jogam dominó ou tiram um cochilo ninado pelo farfalhar das folhas das árvores. Os jovens e crianças também passam constantemente por ali, antes ou depois das aulas na Escola Estadual Jornalista Freitas Neto, e os casais apaixonados se perdem em olhares e beijos emoldurados pelo tom prateado da Lagoa Mundaú vista lá de cima.
Principal atração paisagística do lugar, é possível observar a lagoa em sua quase totalidade, dominando toda a margem oeste de Maceió, enquanto o Atlântico trata de banhar o leste da cidade-restinga em um horizonte azul, onde tem horas que não se sabe o que é mar e o que é céu. Do outro lado da lagoa, o município de Coqueiro Seco pode ser avistado do mirante, com sua igreja matriz despontando entre as casas.
Em qualquer horário do dia vale a visita, mas é no pôr do sol que o espetáculo é precioso, aquele disco laranja deitando por trás da Lagoa Mundaú, uma beleza. Ótimo programa em família ou a dois. O lugar é muito frequentado pela comunidade local, mas, aparentemente, o pessoal dos outros bairros não costuma visitar a Praça Senador Rui Palmeira.
Fonte: http://www.overmundo.com.br
Praça Coronel Lucena Maranhão
A tradicional praça Coronel Lucena Maranhão é uma das praças mais conhecidas do bairro, por ser o palco dos principais eventos culturais de Bebedouro. Na praça também encontra-se a Paroquia Santo Antônio de Pádua, fundada em 12 de junho de 1913.Paróquia é formada pela Igreja Matriz e mais oito capelas espalhadas pela região. São elas: Capela Nossa Senhora da Conceição (Bebedouro), Nossa Senhora das Dores (Saem), Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Chã de Bebedouro), São Francisco de Assis (Saem), Nossa Senhora de Fátima (Bebedouro), São Pedro (Flexal de Baixo), São Sebastião (Chã de Bebedouro) e São Paulo Apóstolo (Bebedouro).
Fonte: Gazetaweb.com
Horário de funcionamento:
A reserva fica aberta ao público de terça-feira a domingo, das 08h às 17h. Para visitas monitoradas ou em grupo é necessário um agendamento prévio pelo e-mail agendaparquemunicipal@gmail.com. Segundo a administração, cerca de duas mil pessoas visitam mensalmente a área.
Fonte: Prefeitura de Maceió
Mirante de Bebedouro
O movimento no lugar é grande, mas não chega a incomodar a tranqüilidade da paisagem, muito pelo contrário, enche de vida o ambiente onde os senhores jogam dominó ou tiram um cochilo ninado pelo farfalhar das folhas das árvores. Os jovens e crianças também passam constantemente por ali, antes ou depois das aulas na Escola Estadual Jornalista Freitas Neto, e os casais apaixonados se perdem em olhares e beijos emoldurados pelo tom prateado da Lagoa Mundaú vista lá de cima.
Principal atração paisagística do lugar, é possível observar a lagoa em sua quase totalidade, dominando toda a margem oeste de Maceió, enquanto o Atlântico trata de banhar o leste da cidade-restinga em um horizonte azul, onde tem horas que não se sabe o que é mar e o que é céu. Do outro lado da lagoa, o município de Coqueiro Seco pode ser avistado do mirante, com sua igreja matriz despontando entre as casas.
Em qualquer horário do dia vale a visita, mas é no pôr do sol que o espetáculo é precioso, aquele disco laranja deitando por trás da Lagoa Mundaú, uma beleza. Ótimo programa em família ou a dois. O lugar é muito frequentado pela comunidade local, mas, aparentemente, o pessoal dos outros bairros não costuma visitar a Praça Senador Rui Palmeira.
Fonte: http://www.overmundo.com.br
Praça Coronel Lucena Maranhão
A tradicional praça Coronel Lucena Maranhão é uma das praças mais conhecidas do bairro, por ser o palco dos principais eventos culturais de Bebedouro. Na praça também encontra-se a Paroquia Santo Antônio de Pádua, fundada em 12 de junho de 1913.Paróquia é formada pela Igreja Matriz e mais oito capelas espalhadas pela região. São elas: Capela Nossa Senhora da Conceição (Bebedouro), Nossa Senhora das Dores (Saem), Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Chã de Bebedouro), São Francisco de Assis (Saem), Nossa Senhora de Fátima (Bebedouro), São Pedro (Flexal de Baixo), São Sebastião (Chã de Bebedouro) e São Paulo Apóstolo (Bebedouro).
Fonte: Gazetaweb.com
domingo, 24 de setembro de 2017
História do Asilo das Órfãs Desvalidas Nossa Senhora do Bom Conselho que deu origem a Escola Estadual Bom Conselho
O orfanato feminino foi fundado sob a evocação de N.S. do Bom Conselho pela Lei nº 748 de 13 de junho de 1877 e sua instalação ocorreu em 8 de dezembro de 1877, na administração do presidente da Província Antônio dos Passos Miranda, que teve uma breve passagem pelo governo alagoano — de 16 de maio de 1877 a 8 de fevereiro de 1878.
Os recursos para a construção do prédio vieram de doações de “associações e particulares com avultados donativos para se montar um asilo de órfãs, porque assim o desejava um poder presidencial. Contribuição pesada e dura na situação em que nos achávamos então, mas que, entretanto, foi satisfeita, só porque, cumpre dizê-lo imparcialmente, era o primeiro funcionário público da província que assim o exigia”, criticou O Orbe em sua edição de 16 de março de 1879.
As pesquisas históricas indicam que o Asilo das Órfãs Desvalidas N. S. do Bom Conselho foi criado para receber as órfãs dos soldados alagoanos que morreram na Guerra do Paraguai (1864 e 1870), e as menores que perderam seus familiares durante a longa seca que atingiu o Nordeste naqueles anos. Para sua instalação, contou com a ajuda de recursos enviados pelo imperador D. Pedro II.

Asilo das Órfãs em 1929
O prédio do orfanato em Bebedouro foi construído em 1877 por Manoel Candido Rocha de Andrade, agrimensor formado na antiga Escola Central do Rio de Janeiro. Coube a ele também a conclusão do Asilo de Santa Leopoldina, além de ter contribuído para o término da obra do prédio dos Correios. Faleceu em 1896.
Dias após o início de suas atividades, o presidente da Província avaliou que as verbas destinadas pelo monarca não eram suficientes para manter as atividades do Asilo e criou uma Sociedade Beneficente para captar recursos para a referida instituição. O Conselho Deliberativo desta Sociedade era nomeado pelo governador.
É provável que as limitações financeiras do início tenham sido as responsáveis pelo pequeno número de órfãs atendidas. Contrastando com a pomposa cerimônia de inauguração, que contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o presidente da Província, e de “50 senhoras distintas de nossa sociedade”, somente sete meninas, em dezembro de 1877, estavam abrigadas para receberem aulas de primeiras letras e prendas domésticas.
Outro sintoma da falta de recursos para manter a instituição foi revelado em 1879, quando o então presidente da Província, Cincinato Pinto Sobral, integrou o Asilo à Santa Casa de Misericórdia de Maceió. A medida foi tomada oficialmente pela Resolução nº 744, de 23 de junho daquele ano, estabelecendo que o Asilo passava a fazer parte da Santa Casa, considerando que estas instituições tinham a mesma natureza filantrópica e que deviam seguir em suas atividades, mesmo que não houvesse a ajuda financeira do governo.

Aula de Lavanderia, sob a responsabilidade da irmã Clemente, em 1929
No final daquele ano, o terceiro após sua instalação, ocorreu mais uma festa comemorativa da sua fundação, novamente com a presença do presidente da Província e de várias autoridades. Durante o evento foi anunciado que mais uma jovem órfã seria admitida no Asilo. Maria Joaquina foi a oitava menina a ser recebida.
Em 1882, após serem pagas várias dívidas da instituição, mais três órfãs foram admitidas. Segundo o relatório apresentado, isso só foi possível por ter se aumentada a arrecadação naquele período.
Entretanto, as dificuldades financeiras já estavam de volta no ano seguinte, deixando de pagar seus 24 funcionários, que mesmo sem receber, continuaram prestando seus serviços, sem prejudicar o ensino de prendas e as aulas na escola primária.
Cinco anos depois o Asilo abrigava 30 menores. Mesmo com o número ampliado em relação aos primeiros anos, o aproveitamento da instituição era considerado inferior às expectativas geradas, deixando um enorme contingente de órfãs sem atendimento.
Em 1894, seis asiladas deixam o estabelecimento: duas para casar; duas por contrato de locação de serviços e duas recebidas por parentes. Naquele ano, existiam 35 asiladas.

Em 1929, aula de costura sob a direção da irmã Daniel
Esta saída do orfanato era prevista no regulamento da instituição, que limitava aos 18 anos a idade de permanência das órfãs. Normalmente, as educandas deixavam o Asilo para casarem ou para trabalharem em casas de famílias ricas.
Em 1904, o governo assinou contrato com a Congregação do Santíssimo Sacramento para que quatro de suas Irmãs assumissem o Asilo, que recebia naquela data 32 internas. Em 1912 passou para 70 meninas e quatro anos depois já eram 82.
Não se tem informação sobre o que aconteceu com a Sociedade Beneficente instituída em dezembro de 1877, mas em 1912 o governador Clodoaldo da Fonsecaaprovou pelo Decreto de 12 de novembro de daquele mesmo ano, uma proposta de reforma dos Estatutos criando uma “sociedade beneficente e protetora do Asilo de Órfãs desvalidas de Nossa Senhora do Bom Conselho composta exclusivamente de senhoras sob a direção de um Conselho composto de 18 Diretoras-Conselheiras, inclusive a Presidente, Vice-presidente, duas Secretárias, uma Tesoureira e uma adjunta desta”.
Em 23 de setembro de 1914, no final do governo de Clodoaldo da Fonseca, foi criada uma sucursal do Asilo em Marechal Deodoro. A iniciativa visava distribuir as internas, considerando que as instalações em Bebedouro suportavam no máximo 50 delas, mas já recebia 80.

Grupo de educandas no Asilo em 1929 com a irmã superiora Sophia ao centro e à esquerda as irmãs Vicentina e Isabel e à direita as irmãs Clementina, Clemente e Daniel
Coube ao governador João Batista Acioli Júnior inaugurar, no dia 21 de abril de 1915, o Asilo anexo denominado de Orfanato São José. Para viabilizá-lo, o governante solicitou ao bispo diocesano, dom Manoel Antônio de Oliveira Lopes, a cessão das antigas instalações do Convento do Convento Franciscano de Santa Maria Madalena, em Marechal Deodoro.
O Orfanato de São José entrou em funcionamento com 20 asiladas e passou a receber os recursos anteriormente destinados ao Orfanato de São José da Lage, que havia sido extinto. Lá também funcionavam duas escolas em regime de externato — uma atendendo ao curso primário e outra ao secundário — com o intuito claro de arrecadar recursos para a manutenção do Asilo. Em 1951 ainda funcionava o Asilo das Órfãs nesta cidade.
O Asilo de Bebedouro, em 1919, acolhia 110 órfãs. Foi sob a direção do comendador Firmo da Cunha Lopesque a instituição viveu o apogeu e graças ao seu empenho, as estruturas foram ampliadas e o aporte de recursos permitiu o funcionamento do orfanato nas melhores condições depois da sua criação.

Lembrança da formatura das alunas do Asilo de N. S. do Bom Conselho em 8 de dezembro de 1942, com o arcebispo Dom Ranulpho Farias ao centro e o dr. Ib Gatto de termo branco
Em 1928 o governo Federal instituiu por decreto o Código de Menores e em Alagoas, suas normas foram incluídas na Organização Judiciária do Estado, oficializada pelo Decreto nº 1.243, de 20 de março de 1928. Coube ao dr. Quintella Cavalcanti estudar a norma legal e apresentar sugestões de medidas a serem adotadas pelos estabelecimentos de menores em Alagoas.
A primeira proposta, publicada em 16 de novembro de 1929, recomendava a “reforma dos regulamentos do Aprendizado Agrícola de Satuba e do Asilo das Órfãs de N. Senhora do Bom Conselho, de modo a destiná-los à preservação de menores abandonados, respectivamente de um e outro sexo, que neles as autoridades judiciárias mandarem internar”.
No ano de 1938, em pleno Estado Novo, de Getúlio Vargas, o Asilo foi transformado na Escola Normal Rural Nossa Senhora do Bom Conselho, adotando a decisão estabelecida pelo Decreto Estadual nº 2.298, de dezembro de 1937, o mesmo que criou o Instituto de Educação.

Escola Estadual N. S. do Bom Conselho
O seu artigo 51º determinava que “As Escolas Normais do Asilo das Órfãs de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Bebedouro; de Penedo e Viçosa, serão oportunamente transformadas em Escolas Normais Rurais. Parágrafo Único — Enquanto não for satisfeita a exigência deste artigo, continuarão estas Escolas a obedecer ao regimen (sic) didático que oram se regem”.
Em 1964 passa a oferecer o curso Pedagógico, já conhecido como Colégio Bom Conselho. Nos anos 90 foi incorporada à rede estadual de ensino e o seu prédio, pertencente à Sociedade dirigida pelas irmãs, foi alugado ao Estado e passou a ser denominado Escola Estadual Bom Conselho. Fonte: http://www.historiadealagoas.com.br
Hoje a realidade da escola não é clamorosa. O prédio tem problemas estruturais graves e não tem a manutenção necessária para um prédio histórico que traz a marca da construção do bairro e de todo um período histórico.
Fonte: Deriky Pereira
Problemas do bairro
- Grandes congestionamentos;
- Saneamento básico;
- Alagamentos;
- Violência;
- Necessidade de reordenamento do comércio; e,
- Limpeza urbana.
Fonte: Alagoas 24 horas
Fonte: Governo do Estado de Alagoas
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Grandes congestionamentos; Saneamento básico; Alagamentos; Violência; Necessidade de reordenamento do comércio; e, Limpeza urbana. ...
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